No espelho do poema
eu me reflito
metáfora de mim:
anjo & demônio
Diante do poema
eu me desnudo:
retrato em preto & branco
do que sou
No ventre do poema
eu me traduzo
diluído em palavra:
imagem & som
No escuro do poema
eu me procuro
e encontro sempre alguém
que jamais fui
Nos braços do poema
eu desfaleço
e acordo renovado:
seiva & flor.
Grande, Juraci.
ResponderExcluirÉ Sempre um deleite ler teus rebuscdaos escritos.
Parabéns, Companheiro.
Abçs.
Benny Franklin
Obrigado Benny. Em verdade, pouco ou nada seríamos sem as palavras de apoio e incentivo. Somos um pouco de todos. Ou como disse Izo Goldman nesta trova:
ResponderExcluir"Para mantê-los me empenho
porque penso sempre assim:
tendo os amigos que trenho,
eu nem preciso de mim!..."
Abraços.
Antonio Juraci Siqueira