Eu venho de um mundo
que tu não conheces:
do onde, do quando,
do nunca, talvez...
Eu venho de um rio
perdido em teus sonhos,
um rio insondável
que corre em silêncio
entre o ser e o não ser.
Eu venho de um tempo
que os homens não medem:
nenhum calendário
registra meus dias.
Sou filho das ondas
que gemem na praia,
sou feito de sombras,
de luz, de luar
e trago em meu rosto
mandinga e mistério,
e guardo em meus olhos
funduras de rio.
Cuidado, cabocla!
Cuidado comigo
que eu sou sempre tudo
o que anseias que eu seja:
teus ais, teus segredos,
tua febre, teu cio...
Se em noites de lua
sentires insônia
e a fome de sexo
queimar tuas entranhas,
a sede de beijos
tua boca secar
e em brasa o teu corpo
meu corpo exigir,
contigo estarei.
eu gostei muitoooooooooooooo-gaby
ResponderExcluiradorei seus versos e seu jeito de falar-carol
Gostei do seu poema. Gostaria de saber como posso ter acesso aos seus livros , pois vou fazer um projeto sobre cultura popular na faculdade e preciso de algumas obras suas. espero sua resposta. Um abraço.
ResponderExcluirSocorro.